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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Francisco Vargas - Já Está Solto O Meu Cuiudo

Já Está Solto O Meu Cuiudo

Não chamei mulher de égua, cruz, credo Virgem Maria
Eu juro em nome daquela que me deu a luz do dia -
Só estou falando a verdade por que o meu pai não metia
Não ofendo o semelhante, nem uso demagogia.
Dos versos sou um escravo
E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria.

Quem criticou os meus versos
É louco, grosso e sem estudo
Prendam a eguada de vocês
Que eu já soltei o meu cuiudo.

Um sujeito um conterrâneo, cheio de antepatia
Desses tipinho ordinário, tareco sem serventia -
Quis me intrigar com meu povo que adoram minha cantoria
Mais os meus fãs são sincero não entraram nessa fria.
Eu de vocês sou um escravo
E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria.

Minha letra é pura e divina e não tem pornografia
E os versos de minha marca é um selo de garantia -
São simplezinhos mais tem bastante filosofia,
Chego as vezes andar embalado nos braços da nostalgia.
Do meu povão sou um escravo
E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria.

O que eu mais gosto no mundo é de um verso de atrofia
E uma oito baixo roncando, moda estilo Tio Bilia -
Churrasco gordo e carreira e uma pingo na estravaria
E em vinte de setembro desfilar em Vacaria.
Do meu Rio Grande sou um escravo
E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria.

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